quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Oh, valha-me Deus....


A hora das refeições com a Laura é sempre para morrer. A catraia fala, fala, fala e comer que é bom, fica para amanhã. As pessoas já terminaram a refeição há séculos e lá continua ela, heróica no seu posto, ainda com o prato cheio, a falar, a cantar ópera, e a tentar negociar o que fica a ganhar ranço cá fora e o que vai entrar no nobre circuito digestivo de sua alteza.

Eu e ele: Laura, agora, não podes falar, tens que comer. E só depois de teres comido tudo é que podes voltar a falar.

E é exactamente neste ponto que ocorre um fenómeno laural que desconhecia até à data. A criaturinha irrompe num choro compulsivo, com ranho até ao pescoço (nham, nham...), com direito a soluços daqueles em que o bife de frango hesita entre seguir pelo canal correcto ou optar pelo do nariz.


Laura: Mas eu tenho voz!

Podem fazer tudo à minha miúda. Esquartejá-la, virá-la ao contrário, espancá-la quiça... Mas nunca, NUNCA, a mandem fazer silêncio.

Para vosso bem. Se quiserem manter o pavilhão auditivo intacto.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Trata de alma, trata, porque o corpo já era...


Alguém se importa de me informar como se retira o ornamento de avestruz que se encontra no vidro do meu carro?

PS: Gostava de evitar a espátula...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Barato o c%#%#!!!!


E é assim que se aprendem lições de vida. Quem me manda a mim ir armada em D. Branca, a banqueira do povo, às compras?

Vou eu fazer as comprinhas da semana, a dizer para mim própria que desta vez ia levar tudo, mas tudo, de marca branca, que a vida está cara, e blá, blá, blá, e que o mês, embora seja mais curto do que os outros, está é a esticar-se para caraças este ano e tenho que poupar. E vai de levar iogurtes da marca do hiper, toalhitas da marca do hiper, fiambre e queijo da marca do hiper, papel higiénico da marca do hiper e ...

PÁRA TUDO! Ora aqui está coisinha que não se pode deixar de comprar de qualidade. Provavelmente só quem passou pela experiência magnífica de se limpar a um ouriço cacheiro sabe do que estou a falar. A coisa é mais custosa do que uma lixa, isso eu posso garantir. E não se resume apenas ao acto da higiene, propriamente dito. A sensação de que fomos depilados 700 vezes com cera no mesmo sítio perdura eternamente, ou antes, até à próxima descarga intestinal (delgadal, ou grossal...), em que se está naqueles 5 cinco segundos após, a pensar: "Ufa, já está", e nos lembramos no 6º segundo seguinte que chegou a hora da rebarbadeira entrar em acção novamente. Mas quem foi o fabricante que achou que nasciam calos a alguém em sítios destes????

Portanto, conselho bom e de borla: não se compra papel higiénico de marcas brancas, tá? Tá.

Sou mais que vossa mãe.